A osteoporose é a diminuição da massa óssea. Apesar do osso ser um tecido vivo que se renova permanentemente durante toda a vida, se a pessoa tiver pouca atividade física ou ingerir pouco cálcio durante as primeiras décadas de sua vida, tem o risco de desenvolver osteoporose aumentado.
Durante as primeiras décadas de vida, predomina a formação óssea e por último a atividade de reabsorção óssea, de tal forma que a massa óssea começa a declinar vagarosamente a partir dos cinqüenta anos de idade para a maioria das pessoas.
Com o passar dos anos, todos os ossos do nosso corpo são totalmente renovados e o cálcio é fundamental para o crescimento dos ossos e dentes,. Todos os dias o nosso organismo recebe cálcio dos alimentos ingeridos e perde cálcio através da urina.
Se sai mais cálcio do que entra, o organismo retira cálcio dos ossos, para poder manter o nível de cálcio circulando no sangue. Com a diminuição da massa óssea, mesmo em níveis que podem ser caracterizados como osteoporose, nem sempre acarreta problemas ou limita as atividades da pessoa. A osteoporose quase nunca dói, e quando acontece de doeré porque houve fratura ou uma patologia associada chamada de síndrome dolorosa miofascial ou a osteoartrose, comuns na idade mais avançada.
Uma das conseqüências do envelhecimento é a perda gradual da massa óssea, que se torna mais frágil e as vezes diminui de tamanho. Por isso que algumas pessoas, quando se tornam idosas, diminuem de tamanho.
A osteoporose somente passa a preocupar quando começam os riscos de fraturas. As mais comuns são as fraturas de punho, úmero (osso do braço que vai do ombro ao cotovelo), vértebras, costelas e, principalmente, a do colo do fêmur (osso único da coxa).
As fraturas acabam complicando a saúde do idoso, metade das pessoas com fraturas de fêmur passam a ter limitações e até mesmo dificuldade de locomoção. Cerca de 40% dessas pessoas apresentam complicações circulatórias, troboembólicas, infecções respiratórias e desencadeamento do diabetes, que podem resultar na morte.
A falta de prevenção da ostoporose deverá resultar em algum tipo de fratura para metade das mulheres ao redor dos 70 anos e para duas em cadatrês mulheres aos 80 anos de idade. As medidas preventivas compreendem a ingestão de quantidade adequada de cálcio, o exercício físico, a correção do hipoestrogenismo e o controle dos fatores que favorecem as fraturas.
Os Fatores de Risco para a Osteoporose
Os fatores de risco são:
- história familiar de fratura;
- fumo;
- mais de duas doses de bebida alcoólica por dia;
- baixo peso e baixa estatura com ossatura delicada;
- sedentarismo;
- idade avançada;
- uso contínuo de certos medicamentos como: corticoesteróides, anticonvuldivantes,ou metotrexate;
- ingestão inadequada de cálcio;
- ser da raça branca ou asiática.
Existem dois tipos de riscos para o desenvolvimento da osteoporose: o primeiro são aqueles não possíveis de correção e atinge pessoas que tem predisposição genética, como de baixo peso e estatura que têm a ossatura delicada; pertencer à raça branca ou asiática; e ter parentes próximos com o problema. A menopausa também é outro fator de risco não possível de correção.
Porém, existem casos em que se pode corrigir o problema e está diretamente ligado ao estilo de vida, como o fumo e a bebida, a falta de exercíciofísico, a alimentação que pode ser modificada e a terapia de reposição hormonal nas mulheres que têm baixa de estrógeno.
Como Prevenir a Osteoporose
Quando a mulher se aproxima dos cinqüenta anos a produção de estrógeno diminui e a ovolução é interrompida. Com isso a mulher para de menstruar e algumas sentem dores de cabeça, dores pelo corpo, fadiga, ondas de calor, sudorese, secura vaginal, insônia, alteração do humor e aumenta a incidência de doenças coronarianas. Mas todas as mulheres tem perda de massa óssea em decorrência da queda dos níveis de estrógeno.
Uma das soluções para esses casos é a reposição hormonal, que protege contra as doenças coronarianas, reduz o risco de câncer uterino e é a melhor forma de interromper a perda de massa óssea e prevenir a osteoporose da pós-menopausa. Mulheres que tiveram câncer de seio ou que tenham enxaqueca, diabetes ou asma podem ter problemas com reposição hormonal. Nem sempre a menopausa requer o uso de drogas.
O exame que pode ser feito para medir o nível de perda da massa óssea é chamado de densitometria óssea e é indicado para as pessoas que apresentam pelo menos dois fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Nestes casos, a determinação da massa óssea é importante para auxiliar o tratamento.
Para prevenir a osteoporose é preciso fazer uma prevenção na adolescência principalmente, para as mulheres. A quantidade de massa óssea que conseguimos juntar na adolescência fará com que no envelhecimento tenhamos maior resistência contra fraturas, por isso, é fundamental que a jovem seja orientada para uma dieta rica em cálcio, como também para atividades físicas regulares.
Os exercícios físicos devem ser realizados de forma regular três vezes por semana. O melhor é caminhar, correr dançar, jogar tênis, ou praticar esporte coletivo como futebol, voleibol, basquetebol. Para pessoas mais idosas o indicado é caminhar aproximadamente 40 minutos de preferência todos os dias, respeitando sempre os limites de cada um e o conselho do seu médico.
Outro fator que auxilia no tratamento e na prevenção é a ingestão de alimentos com grandes quantidades de cálcio. Algumas das melhores fontes de cálcio são o leite e seus derivados, porém recomenda-se consumo moderado de laticínios devido a sua grande quantidade de gordura. Deve-se dar preferência aos desnatados que possuem o mesmo teor de cálcio dos integrais.
Veja abaixo alguns alimentos e suas quantidadesde cálcio:
Alimento | Porção | Quantidade de cálcio (mg / porção) |
leite integral | 1 xícara (200 ml) | 246 |
ou desnatado | 1 litro | 1.230 |
queijo tipo minas | 1 fatia grossa (30 g) | 205 |
queijo tipo prato | 1 fatia grossa (30 g) | 252 |
queijo tipo parmesão | 1 colher de sopa (15 g) | 171 |
requeijão | 1 colher de sopa (30 g) | 169 |
iogurte | 1 copo (200 g) | 240 |
sardinha | 1 unidade média (70 g) | 281 |
ostra | 1 porção (240 g) | 235 |
couve cozida | 3 colheres sopa (36 g) | 73 |
brócolis cozido | 3 colheres sopa (36 g) | 37 |
folha de beterraba | 3 colheres sopa (36 g) | 33 |
repolho cozido | 3 colheres sopa (66 g) | 28 |
espinafre cozido | 2 colheres sopa (60 g) | 47 |
cenoura crua | 1 unidade grande (90 g) | 32 |
laranja | 1 unidade média (150 g) | 51 |
mexerica | 1 unidade média (125 g) | 37 |
orégano | 10 g | 23 |
feijão branco | 20 g | 94 |
tremoço | 20 g | 42 |
amendoim | copo | 50 |
castanha de caju | copo | 75 |
avelã | 20g | 56 |
amêndoas | 20 g | 100 |
semente de gergelim | 20 g | 82 |
semente de girassol | 20 g | 320 |
Fonte:www.saudevidaonline.com.br
Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Existe um Centro de Pesquisa de Osteoporose / CCBR - Brasil super organizado, limpo e totalmente grátis.
O tratamento é feito com calcitonina de salmão (para a perda óssea nas mulheres pós-menopausa) com a duração de 3 anos com tudo grátis, inclusive os remédios. O acompanhamento é feito através de exames, consultas, lanche e total acompanhamento médico periódico.
Centro de Pesquisa de Osteoporose / CCBR - Brasil
Rua Mena Barreto, 33 Botafogo - Rio de Janeiro - RJ
Telefones: 2527-7979 / 2537-8221
Médico Responsável: Dr. Luis Augusto Tavares Russ
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