O MESTRE DOS MESTRES DA QUALIDADE DE VIDA
O discurso de Jesus envolvia os amplos aspectos da inteligência espiritual, como o perdão, a
fraternidade, a capacidade de trabalhar a dor física e emocional, a serenidade, a inclusão. Ele também tocava nos conflitos existenciais fundamentais da nossa espécie, tais como a angústia diante do fim da existência, a superação da morte, a eternidade, a felicidade inexaurível, a paz inesgotável, a justiça plena.
Os mais altos patamares da inteligência espiritual
O que é fascinante no discurso de Jesus é que apesar de discorrer sobre a eternidade com
veemência, ele não pressionava as pessoas a seguirem suas idéias. Esse lado da sua inteligência espiritual encanta qualquer intelectual que o analisar. Não usava seu poder para que as pessoas gravitassem em torno dele.
Ele falava para elas seguirem seus caminhos. E ia mais longe, pedia segredo a elas sobre o que ele havia feito, suplicava que não contassem para ninguém. É quase incompreensível sua maturidade e gentileza.
Sua ética era uma poesia que exalava como perfume. Diferente da maioria de nós, o que ele
fazia com uma mão não alardeava com a outra.
Qualquer político ou líder da atualidade ama proclamar seus feitos, gosta de estar estampado na mídia. Alguns pagam para sair nas colunas sociais.
O Mestre dos mestres pedia o silêncio.
Jesus nunca procurou os primeiros lugares. Ele nunca quis aparecer por aparecer. Jamais viveu em função do prestígio social. Por isso, alguns dias antes de morrer, ele estava na casa de um leproso, Simão, sentado ao redor da sua mesa e não fazendo reuniões de cúpula. Seu maior desejo era servir e não ser servido. Era dar e não receber. A única vez que aceitou estar acima dos outros foi quando esteve pendurado numa cruz.
A ciência, através do seu orgulho débil, desprezou a sabedoria do Mestre dos mestres.
Desprezou também a sede pela inteligência espiritual que está na essência do ser humano.
Felizmente, agora os ventos intelectuais estão mudando.
O ser humano tem plena liberdade de ser um ateu, seguir a sua consciência. Mas não há dúvida de que o desenvolvimento da inteligência espiritual através da oração, meditação e buscas de respostas existenciais, além de resolver conflitos internos, aquieta o pensamento, apazigua as águas da emoção e traz saúde para a psique.
A esfera religiosa, assim como a política, são as áreas em que facilmente as pessoas são controladas, induzidas, dominadas. Mas o Mestre dos mestres deu-nos aqui lições belíssimas de liberdade.
Ele viveu na plenitude uma das funções mais excelentes da inteligência:
a arte de expor e não impor suas idéias. Expunha sem medo e sem pressões os seus pensamentos, deixava às pessoas a opção de amá-lo ou rejeitá-lo.
Nem os pais mais sensíveis dão essa liberdade para seus filhos. Freqüentemente, quando os filhos não reconhecem seu valor, eles criticam sua ingratidão. Diariamente cobramos direta ou indiretamente resposta das pessoas. Nós nos doamos esperando a contra partida do retorno.
Para seguir Jesus, as pessoas tinham o tão famoso e tão pouco compreendido fenômeno psicológico do livre arbítrio.
Ele previu que seus discípulos o abandonariam no ato da sua prisão, mas não lhes chamou de cães ou de lobos, mas de dóceis ovelhas confusas sem seu pastor. Além disso, ele chamou Judas de amigo no ato da traição e alcançou Pedro com um olhar afetivo no ato da negação. A ambos ele quis dizer com a maior gentileza:
"Eu os compreendo!" E não parou por aí. Teve a sensibilidade de perdoar aos carrascos que zombaram dele e que esmagaram seus punhos e pés no ato da crucificação.
Que homem é esse que ama incondicionalmente a humanidade? Que homem é esse que respeita a decisão humana até às últimas conseqüências?
Que Mestre é esse que preferiu sempre compreender e nunca condenar, que preferiu esquecer os seus gemidos para enxugar as lágrimas dos outros?
Ele praticou na plenitude a humanidade que os filósofos, os budistas, os islamitas, os líderes cristãos, os pensadores da psicologia, os intelectuais da psiquiatria, os sociólogos, os pedagogos, os juristas sempre sonharam.
Se vivêssemos uma pequena porcentagem do que ele viveu, provavelmente os presídios virariam museus; os policiais tornar-se-iam poetas; os generais, pintores; os psiquiatras, escritores; os seguranças dos aeroportos, músicos.
Toda minha bagagem como psiquiatra e cientista torna-se débil diante da dimensão do seu amor, paciência e sabedoria, que são os frutos mais celentes da inteligência espiritual. Tenho pesquisado os fenômenos psíquicos que constroem a complexa arte de pensar e o desenvolvimento da inteligência, mas analisar os segredos da sua personalidade me faz enxergar a minha pequenez.
A única coisa que me resta é me colocar aos pés do Mestre dos mestres como um humilde aprendiz, como um pequeno aluno na sua escola de pensadores, como um simples estudante na sua universidade de qualidade de vida...
Concluo, neste texto, em minhas palavras, que não há a necessidade de questionamentos, divergências à cerca da vida, das religiões, etc.
A realidade nos mostra claramente a resposta para todas as indagações: JESUS CRISTO, O MESTRE ENVIADO POR DEUS para nos indicar o caminho.
JESUS: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao PAI a não ser por MIM".( Jo, 14:06.)
Sendo assim, sabemos que o que temos que fazer é seguir o exemplo que JESUS nos deixou para viver e ser feliz. No mais é reconhecer nossas limitações de seres imperfeitos que somos, porém aptos à evolução espiritual.
Abraço fraterno,
Mel
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