Gengivite, AIDS, cárie, herpes, sífilis, gonorréia, mononucleose.
Atualmente nossa sociedade incorporou o hábito de "ficar", no qual pode-se beijar várias pessoas, geralmente desconhecidas, em uma mesma balada. Porém, o hábito do beijo na boca, visto por muitos como algo inofensivo, trás o perigo da transmissão de várias doenças, inclusive as sexualmente transmissíveis.
A gengivite, por exemplo, é uma infecção bacteriana que teve sua incidência aumentada nos últimos anos, provavelmente em decorrência do hábito de “ficar”. De acordo com um estudo publicado em fevereiro de 2006 no British Medical Journal, beijar na boca várias pessoas aumenta em quatro vezes o risco de adolescentes contraírem meningite, uma infecção cerebral potencialmente fatal. Já a bactéria causadora da temida cárie dental, streptococcus mutans, também pode ser transmitida pelo beijo na boca.
Além das bactérias, o beijo também pode transmitir vírus causadores de doenças. Uma dessas doenças, a mononucleose, recebeu como nome popular "doença do beijo". Mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB) e, depois de um período de incubação de 30 a 45 dias, a pessoa pode permanecer com vírus para sempre no organismo.
Mononocleose pode ser uma doença assintomática, ou apresentar sintomas que incluem: fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação do fígado e hipertrofia do baço. Outra doença por vírus mais conhecida, e também transmitida pelo beijo, é o herpes labial. Essa doença é provocada pelo vírus herpes simplex e pode causar bolhas e feridas nos lábios e pele ao redor da boca.
As temidas doenças sexualmente transmissíveis (DST) também podem ser contraídas pelo beijo.
O Departamento de Saúde dos EUA considera que pode haver risco, apesar de muito pequeno, de transmissão do vírus HIV, causador da doenças da AIDS, através do beijo da boca caso existam feridas ou sangramento.
O risco de transmissão do HIV através do beijo na boca teoricamente é maior em pessoas com body-piercing na língua ou lábios. Um beijo mais ardente poderia provocar sangramento na região do body-piercing, havendo o risco de infecção do vírus HIV se o sangue entrar em contato com uma lesão bucal ou corte. Outras DST também transmissíveis pelo beijo incluem sífilis e gonorréia.
Fonte: http://www.copacabanarunners.net
Se existem estes perigos do beijo na boca vamos então analisar os perigos do ato sexual, inconsequente.
DST
As doenças sexualmente transmissíveis persistem nas populações humanas caracterizadas por elevados índices de troca de parceiros sexuais.
As mulheres são mais susceptíveis a infecção e desenvolvem complicações com maior frequência do que os homens, sendo portanto a morbidade das DST maior nas mulheres.
Já existe comprovação de que as doenças que causam úlceras genitais facilitam a transmissão do HIV.Se existem estes perigos do beijo na boca vamos então analisar os perigos do ato sexual, inconsequente.
DST
As doenças sexualmente transmissíveis persistem nas populações humanas caracterizadas por elevados índices de troca de parceiros sexuais.
As mulheres são mais susceptíveis a infecção e desenvolvem complicações com maior frequência do que os homens, sendo portanto a morbidade das DST maior nas mulheres.
A infecção uretral gonocócica assintomática parece resultar de uma condição estável entre parasita-hospedeiro e pode persistir por até 6 meses caso não seja tratada.
Até pouco tempo, o virus da Hepatite B era o único agente de DST para o qual existia vacina eficaz. Em 2006 foi aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a utilização da Vacina Quadrivalente produzida pelo Laboratório Merck Sharp & Dohme contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção. Esta vacina confere proteção contra os vírus citados acima, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero (tipos 16 e 18) e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais (tipos 6 e 11).
Em alguns homens pode ocorrer a persistência dos sintomas de uretrite sem sinais objetivos da mesma. Uma secreção mucóide e clara (translúcida) persistente, não caracteriza anormalidade por si só e é relativamente comum mesmo após um tratamento adequado.
O controle (avaliação e tratamento) das(os) parceiras(os) é recomendável em todos os casos de DST.
As recorrências (retorno das manifestações) podem ocorrer e isso deve ser lembrado antes de se atribuir culpa a um(a) parceiro(a) "não confiável".
Um episódio de uretrite não imuniza a pessoa de infecções subsequentes.
Grande parte da lesões iniciais da sífilis passa desapercebida nas mulheres em função de razões anatômicas e pelo caráter não doloroso do cancro primário.
É cada vez mais frequente a associação de dois agentes causando uma uretrite ou vaginite. As associações mais comuns são :
Gonorréia + Uretrite por Clamídia
Gonorréia + Tricomoníase
Tricomoníase + Uretrite por Clamídia
Os programas de controle das DST tem caracteristicas comuns e visam :
-modificação do comportamento de risco
-promoção do uso dos preservativos
-tratamento dos casos sintomáticos
-detecção das infecções assintomáticas
-investigação dos contactos sexuais das pessoas infectadas
No Brasil, as estimativas anuais (Dados de 2003, segundo site do Programa Nacional de DST e AIDS do Ministério da Saúde) de transmissão sexual na população sexualmente ativa são:
Clamídia 1.967.200
Gonorréia 1.541.800
Sífilis 937.000
HPV 685.400
Herpes Genital 640.000
Dados da mesma fonte informam que já foram identificados no Brasil cerca de 433.000 casos de AIDS do ano de 1980, quando foi diagnosticado o primeiro caso, até junho de 2006.
Fonte:http://www.dst.com.br/
Aids
A aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas.
Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda fazer o teste sempre que passar por alguma situação de risco e usar sempre o preservativo.
Hepatite B
O que é hepatite B, transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção
O que é hepatite B
A hepatite B é uma doença contagiosa do fígado que varia de gravidade, de moderada durando algumas semanas, até grave para toda a vida. Essa doença é decorrente de infecção pelo vírus da hepatite B. Hepatite B pode ser aguda ou crônica. A Hepatite B aguda é uma doença de curta duração que ocorre dentro dos primeiros 6 meses depois da exposição ao vírus. A infecção aguda pode se transformar em crônica. A hepatite B crônica que uma doença de longa duração que ocorre quando o vírus permanece no organismo da pessoa.
Gravidade da hepatite B
A hepatite B crônica é uma doença grave que pode resultar em problemas de longo prazo para a saúde, incluindo danos ao fígado, câncer de fígado ou até a morte.
Probablidade da hepatite B aguda tornar-se crônica
A probabilidade da hepatite B aguda tornar-se crônica depende da idade na qual a pessoa foi infectada. Quanto mais jovem for a pessoa infectada pelo vírus, maiores serão as probabilidades dela desenvolver hepatite B crônica. Aproximadamente 90% dos bebês com menos de 1 ano de idade infectados desenvolverão hepatite B crônica. Para crinaças entre 1 e 5 anos de idade as chances de desenvolverem hepatite B crônica são entre 25-50%. Esse risco cai para 6-10% quando a pessoa infectada tem mais de 5 anos de idade.
Transmissão da hepatite B
A hepatite B é transmitida quando sangue, sêmen ou outro fluido infectado com o vírus da doença entra no organismo de uma pessoa infectada. A transmissão da hepatite B pode ocorrer durante:
* O nascimento, passando da mãe infectada ao bebê.
* Relação sexual com um parceiro infectado.
* Compartilhamento de agulhas e seringas infectadas.
* Compartilhamento de itens como aparelho de barba ou escova de dentes com uma pessoa infectada.
* Contato direto com sangue ou feridas abertas de uma pessoa infectada.
* Exposição a sangue proveniente de agulhas ou outros instrumentos perfurantes.
Uma pessoa pode espalhar hepatite B sem saber?
Sim, muitas pessoas com hepatite B crônica não sabem que estão infectadas por não parecerem doentes. Porém, essas pessoas ainda assim podem transmitir o vírus da hepatite B.
A hepatite B é uma doença sexualmente transmissível?
Sim, sendo a relação sexual a forma mais comum de transmissão da hepatite B. De fato, o vírus da hepatite B é de 50 a 100 vezes mais infeccioso do que o HIV, e pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, fluidos vaginais e sangue.
Formas nas quais a hepatite B não é transmitida
O vírus da hepatite B não é transmitido pelo compartilhamento de pratos e talheres, amamentação, abraço, beijo, aperto de mãos e tosse. Diferente da hepatite A, o vírus da hepatite B não é normalmente espalhado pela comida ou água. Porém, ocorreram casos nos quais a hepatite B foi transmitida a bebês quando receberam comida pré-mastigada de pessoa infectada.
Quem corre risco de contrair o vírus da hepatite B
Embora qualquer um possa ser infectado pelo vírus da hepatite B, algumas pessoas têm maior risco, como aquelas que:
* Têm relações sexuais com parceiro infectado.
* Têm vários parceiros sexuais.
* Têm doença sexualmente transmissível.
* Homens que têm relação homossexual.
* Usam drogas injetáveis.
* Vivem com um pessoa com hepatite B crônica.
* Bebês de mães com hepatite B crônica.
* São expostos ao sangue no trabalho.
* Pacientes de hemodiálise.
Sintomas da hepatite B aguda
Ao contrário dos adultos, geralmente crianças pequenas não desenvolvem sintomas da hepatite B aguda. A maior probabilidade de desenvolver sintomas é quando a pessoa infectada tem mais de 5 anos de idade. Em torno de 70% dos adultos desenvolve sintomas da infecção, que podem incluir:
* Febre.
* Fadiga.
* Náusea.
* Vômito.
* Dor abdominal.
* Urina escura.
* Fezes de cor pálida.
* Intestino solto.
* Dor nas articulações.
* Icterícia (pele e olhos amarelados).
Em geral os sintomas aparem em 3 meses após a exposição. Entretanto, eles podem ocorrer a qualquer tempo entre 6 semanas e 6 meses depois da exposição. Os sintomas costumam durar algumas semanas, porém podem se entender até 6 meses.
Sintomas da hepatite B crônica
Algumas pessoas têm sintomas similares aos da hepatite B aguda, porém a maioria das pessoas com hepatite B crônica não apresentam sintomas até os 20 ou 30 anos de idade. Em torno de 15-25% das pessoas com hepatite B crônica desenvolvem sérios problemas no fígado, como cirrose ou câncer de fígado. Ainda que o fígado fique doente, algumas pessoas ainda assim não apresentarão sintomas.
Diagnóstico da hepatite B
Uma vez que muitas pessoas com hepatite B não apresentam sintomas, o médico faz o diagnóstico por um ou mais testes de sangue.
Tratamento da hepatite B aguda
Não existe medicamento para tratar a hepatite B aguda. Durante a infecção de curto prazo os médicos geralmente recomendam descanso, nutrição adequada e fluidos, embora muitas pessoas possam necessitar ser hospitalizadas.
Tratamento da hepatite B crônica
Pessoas com hepatite B crônica devem procurar um médico com experiência no tratamento dessa doença. Indivíduos com hepatite B crônica devem ser monitorados regularmente para sinais de doença no fígado e avaliados para possíveis tratamentos. Vários medicamentos têm sido aprovados para o tratamento da hepatite B crônica, porém nem todas as pessoas com essa doença precisam de medicação, a qual pode causar efeitos colaterais em alguns pacientes.
Quem teve hepatite B no passado pode desenvolver a doença novamente?
Não, pessoas que se recuperaram da hepatite B desenvolveram anticorpos que as protegem por toda a vida. Entretanto, quem alguma vez foi testado positivo para hepatite B não deve doar sangue, órgãos ou sêmen.
Prevenção da hepatite B
A melhor forma de prevenção da hepatite B é a vacinação. A vacina contra hepatite B é segura, eficiente e dada em 3 ou 4 doses. Todos os bebês devem ser vacinados, começando com a primeira dose ao nascimento. Pessoas que não foram vacinadas quando bebês também devem se vacinar para prevenção contra a hepatite B.
Fonte: http://www.copacabanarunners.net
Sexo Seguro
Sexo seguro é o sexo sem o risco de ser contaminado ou contaminar o(a) seu(sua) parceiro(a) com doenças sexualmente transmissíveis.
Esta segurança só pode ser atingida através do sexo monogâmico com parceiro(a) sabida e comprovadamente sadio(a) ou quando o sexo é realizado sem o contato ou troca de fluidos corpóreos como esperma, secreção vaginal e sangue.
A segunda situação é obtida através do uso da camisinha, camisa-de-vênus, condom (do latim condare, que significa "proteger") ou preservativo.
É necessário observar que o uso da camisinha, apesar de proporcionar excelente proteção, não proporciona proteção absoluta (ruptura, perfuração, deslizamento, colocação inadequada etc).
É importante informar também que a proteção proporcionada pelo uso da camisinha é relativo nas doenças em que não ocorrem secreções genitais: Herpes, HPV, Sífilis, Cancro Mole, Pediculose do Pubis etc, uma vez que o agente transmissor pode estar localizado fora da área protegida pelo preservativo.
Além da proteção contra as DST os preservativos constituem um método anticoncepcional seguro, quando usados adequadamente.
Fonte: http://www.dst.com.br
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