Amor não se implora, não se pede não se espera…
Amor se vive ou não.
Às vezes a vida fica louca. A gente fica louca. O coração fica louco (e como). Tudo muda, mas permanece. Temos que conviver com o nosso novo modo de viver. Optamos por nos proteger. Entendemos que chorar não vai trazer ninguém de volta. Ficar com o coração apertado, louca para dizer “fala comigo meu amor” não será motivo suficiente para fazê-lo falar. Implorar por amor, nunca mais.
Aos poucos nos acostumamos. Aprendemos que além de saber amar é necessário esperar. Dizem por aí que paciência é uma virtude. Concordo. Mas ter atitude é uma opção de vida.
Esperamos, mas devemos cuidar para não perder. O amor é uma flor delicada, que muitas vezes de tanto ser pisoteada pode perder a vida.
O coração tem uma estrutura emocionante. Ele é capaz de aguentar tudo. Capaz de mudar drasticamente para melhor. Mudamos com medo. Mudamos sem medo. Não importa, apenas mudamos. Amadurecemos e notamos que nada funciona quando basicamente somos “obrigados” a fazer algo. Mudamos por necessidade. Implorar por amor, nunca mais.
Queremos e podemos; velho ditado. Descobrir as táticas para esse “poder” é a parte mais cruel da vida. Erramos, quebramos a cara, agimos de formas indelicadas e inapropriadas, e como popularmente chamamos: nos ferramos. Ficamos com aquela dúvida: E se eu tivesse feito diferente??? E se eu não fosse como eu sou? E se eu simplesmente fosse como ela? E se... E se... E dai? Já tá feito o estrago mesmo.
As palavras machucam, porém o silêncio também. Para toda atitude tem uma conseqüência, e para as “não atitudes” idem. Para cada tentativa a chances de acertos, mas de erros também.
Temos que escolher. Temos que arriscar. Quando tudo parecer perdido, pense que pode apenas ser um novo começo. Afinal, você mudou. Você acordou. Você finalmente descobriu que amor não se implora. Deus nos deu a cada dia, uma nova manhã para tentarmos de novo. Se hoje não deu certo, quem sabe amanhã? Mas lembre-se:
O amor, ah, o amor... Ele não se implora; ele se vive.
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